A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial).
A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora- se lentamente com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias, ajudando a tomar decisões diárias. O geriatra João Senger, diretor Científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia/Seção RS, explica que a memória se comporta igual no transcorrer da vida. Segundo Senger, existe a aquisição de informações, o armazenamento e recuperarção destas informações quando necessário. “Com o envelhecimento existe uma lentificação tanto no processo de armazenamento (daí a dificuldade em aprender coisas novas) e na recuperação (evocação), o idoso leva mais tempo para lembrar.
A dificuldade maior do idoso é com a memória recente, devido sua dificuldade em aprender e armazenar informações novas, as que estão armazenadas estão guardados. Este o motivo que eles falam e lembram muito do passado, mas tem dificuldade em falar e lembrar de coisas recentes”, explica Senger.
Cérebro: feito para usar...e muito!
O cérebro gosta de ser usado, assim quanto mais o utilizarmos, melhor ele funciona. Devemos exercitá-lo aprendendo coisas novas, como uma outra língua, leitura, pintura, canto, pois são atividades que utilizam várias áreas cerebrais. “Sabemos hoje que a atividade física libera uma substância que protege os neurônios cerebrais e assim, auxilia a preservar a memória”, explica Senger. A alimentação tem seu valor, no sentido de auxiliar na preservação de uma boa circulação cerebral, fundamental para manutenção da boa memória. Sendo assim o fumar, pressão alta, alimentação rica em gorduras, estresse colaboram para diminuir a circulação cerebral e prejudicar nossa memória.
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